sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Se não faz recrimina, se faz é errado....
A oposição, agora, diz que essa nova medida de Lula é para fazer campanha para as eleições 2010. Não estou discutindo méritos de um partido ou outro. Apenas quero salientar que nenhum governo pode fazer benfeitorias nas vésperas de eleições que é acusado de fazer campanhas?
As autoridades custam a fazer alguma coisa para a população, e quando faz, a oposição recrimina e diz que é campanha eleitoral.
Enquanto isso.... Quem perde, sempre, é o povo brasileiro.
Luís Fernando Ramos Santos
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Culpada e condenada?
Um fato que me chamou a atenção essa semana foi a mãe que esqueceu sua filha, de seis meses de idade, dentro do carro, por cinco horas.
A mãe dessa menina será indiciada por homicídio culposo (que não há intenção de matar).
Esse caso abre espaço para uma discussão bastante complexa. Até quando uma mãe que perde uma filha dessa maneira deve pagar por sua displicência? A culpa de perder uma filha, dessa maneira, já não seria uma grande pena, pelo resto da vida?
Numa rotina de vida que levamos hoje, com pressão por todos os lados, estresse, eu mesmo já esqueci coisas absurdas no meu dia a dia (ainda bem que não tenho filhos), que ao me lembrar, fico com um peso enorme na consciência. Imagine esquecer um filho.
Poderia escrever um livro, de tantas variações que essa discussão leva. Mas vou ficando por aqui mesmo.
Luís Fernando Ramos Santos
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Jeitinho desonesto brasileiro
O povo quer achar uma maneira legal de ser ilegal!
Tudo isso é desculpa para poder agir de forma imprudente no trânsito. A imprudência causa diversos problemas, inclusive acidentes fatais.
Ao invés das autoridades brigarem para saber se esses órgãos têm competência ou não para aplicarem multas, elas deveriam planejar uma qualificação para esses agentes reforçarem a fiscalização no município.
A população, por sua vez, deve ser exemplo de honestidade para cobrar das autoridades a mesma postura. O problema é que ninguém lembra que, se o cidadão não cometer infração de trânsito, agindo de forma correta nas ruas, nenhum órgão poderá multá-lo.
Luís Fernando Ramos Santos
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Corrupção, medo, criminalidade. Essa é a imagem da Polícia brasileira.
O que mais assusta é o fato de um dos policiais ser capitão. Um oficial, comandante de um batalhão.
O povo brasileiro não aguenta mais tanta corrupção na polícia. É preciso uma medida urgente para acabar com a máfia que ocorre, mesmo sendo minoria ou não, na polícia. O filme “Tropa de Elite” mostra muito bem essa corrupção. Não é ficção. A realidade do Brasil é a passada no filme. Há muitos policiais corruptos. Como acabar com isso?
Qualificar mais os policiais, melhorar o salário, valorizá-los. A diferença de salário de um soldado do Rio de Janeiro com um soldado de Brasília, por exemplo, é enorme. Tem que haver mais valorização nos salários desses policiais. É claro que isso não justifica a corrupção, mas temos que pensar em todos os fatores, para não chegarmos a um caos.
Uma semana depois de vermos policiais morrerem por entrarem em guerra com traficantes, nos faz pensar no risco da profissão, por pouca valorização.
Cabe às autoridades acabar com toda irregularidade na segurança pública.
A copa do mundo e as olimpíadas estão chegando. Será que o Brasil conseguirá garantir uma segurança eficaz?
Luís Fernando Ramos Santos
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Trânsito: uma cultura imprudente
De acordo com o Núcleo de Estatística da Polícia Rodoviária Federal, somente nas 104 rodovias federais brasileiras são registrados, em média, 13 acidentes por hora. O que dá mais de 100 mil acidentes por ano. São 10.300 mortes por ano e 86 mil feridos, só no Brasil. Isso sem contar o prejuízo econômico para o país.
Com todas essas medidas tomadas, se conseguirmos salvar uma vida sequer, já valeu a pena. Mas o problema vem da cultura, educação e conscientização dos motoristas do país.
O deputado federal Marcelo Almeida defende, com toda razão, que o problema das mortes no trânsito se resolverá a partir do momento em que o governo criar campanhas para mudar a cultura e o comportamento do brasileiro ao volante. Isso é um projeto que levará gerações para se resolver. Mas tem que resolver.
Assim como, antigamente, ninguém usava o cinto de segurança, hoje as pessoas usam sem perceberem, porque mudaram a cultura do uso do cinto de segurança.
Temos que começar de algum jeito. As pessoas estão comprando carros e, a cada dia que passa, as ruas estão mais cheias, o que aumenta o perigo de acidentes. Automóvel é para facilitar a locomoção do ser humano, não para recuperar o atraso, nem para ser usado como arma.
Luís Fernando Ramos Santos
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Um ano após o sequestro de Eloá
O sequestro terminou na morte da garota Eloá.
Um ano depois perguntamos se a polícia está preparada para esses casos.
Há pouco tempo, no Rio de Janeiro, um bandido, com uma refém, ameaçava-a e não queria negociar com a polícia. Graças a um atirador de elite, o bandido foi morto com um tiro na cabeça. Parabéns a essa ação da polícia. Isso deveria ter sido feito no ano passado, mesmo sendo um rapaz que nunca havia passado pela polícia.
Tomara que a polícia possa agir com mais frieza e raciocínio numa situação dessas. E a sociedade não deve recriminá-la por ter que matar um sequestrador desses. Temos que pensar que, entre um bandido e uma vítima, temos que eliminar o bandido.
Luís Fernando Ramos Santos
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Enchentes e alagamentos: Faça a sua parte!
O que fazer para acabar com esse problema? De quem é a culpa pelas enchentes e alagamentos?
Todos têm sua parcela de culpa. A defesa civil tem que ser mais rigorosa e eficaz nas fiscalizações e no trabalho de prevenção de deslizamentos. Os governantes devem melhorar o sistema de escoamento da cidade e investir em educação. Sim, educação. A população precisa ter mais educação.
Por onde passo vejo pessoas jogando lixo nas ruas, acabam de tomar um suco e jogam a embalagem na rua, nos bueiros. Isso é a toda hora. Fico abismado com o comportamento de pessoas que não veem o menor problema em fazer da rua um lixão.
O comodismo das pessoas faz com que elas não esperem por um depósito de lixo para jogarem seus resíduos.
Para cobrar uma atitude das autoridades, primeiro é preciso fazer a sua parte.
Luís Fernando Ramos Santos
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
MST - Máfia dos Sem Terra
O MST nem se quer tem registro, exatamente para não sofrer punições judiciais. Isso facilita o vandalismo, a covardia e a marginalidade de seus integrantes, que, ao invés de lutarem por reformas agrárias em terras improdutivas, cometem crimes e se escondem atrás do nome do movimento. Nem terras produtivas eles respeitam mais.
Já passou da hora do Governo tomar medidas drásticas para acabar com a máfia do MST. Falta a esse movimento responsabilidade, ética, dignidade, compromisso, honestidade e coerência. A única coisa que não falta ao MST é terra.
Luís Fernando Ramos Santos
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Dois “Brasis”
Há quem cobre melhoria no setor da saúde, segurança pública e educação, antes de pensar em investir bilhões em Olimpíadas. O Brasil precisa sim, de uma reforma radical nesses setores, mas é de fundamental importância que o país comece a agir, pelo menos no esporte, como um país de primeiro mundo.
Nos últimos anos, o Brasil cresceu muito em sua economia, e hoje até empresta dinheiro ao FMI. Nosso presidente é bastante prestigiado lá fora e, com isso, o país só melhora sua diplomacia.
Conseguimos a Copa do Mundo, as Olimpíadas. Conseguimos credibilidade dos países desenvolvidos. Agora é hora de olhar para o Brasil internamente. Temos dois “Brasis”. Um desenvolvido, visto por quem está de fora, e com todas as contas no azul. Outro, um país subdesenvolvido, visto de dentro. Um país que não tem o mínimo de recursos para a saúde, educação e segurança pública. Estou excluindo o transporte porque tenho esperanças de melhoria com a chegada desses eventos esportivos.
Para agradar gregos e troianos falta ainda a melhoria interna.
Luís Fernando Ramos Santos