sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Corrupção, medo, criminalidade. Essa é a imagem da Polícia brasileira.

O Jornal Nacional mostrou ontem, cenas absurdas do assassinato do coordenador da banda AfroReggae. A polícia militar do Rio de Janeiro, além de não prestar socorro ao cidadão, foi totalmente conivente com os assassinos.

O que mais assusta é o fato de um dos policiais ser capitão. Um oficial, comandante de um batalhão.

O povo brasileiro não aguenta mais tanta corrupção na polícia. É preciso uma medida urgente para acabar com a máfia que ocorre, mesmo sendo minoria ou não, na polícia. O filme “Tropa de Elite” mostra muito bem essa corrupção. Não é ficção. A realidade do Brasil é a passada no filme. Há muitos policiais corruptos. Como acabar com isso?

Qualificar mais os policiais, melhorar o salário, valorizá-los. A diferença de salário de um soldado do Rio de Janeiro com um soldado de Brasília, por exemplo, é enorme. Tem que haver mais valorização nos salários desses policiais. É claro que isso não justifica a corrupção, mas temos que pensar em todos os fatores, para não chegarmos a um caos.

Uma semana depois de vermos policiais morrerem por entrarem em guerra com traficantes, nos faz pensar no risco da profissão, por pouca valorização.

Cabe às autoridades acabar com toda irregularidade na segurança pública.

A copa do mundo e as olimpíadas estão chegando. Será que o Brasil conseguirá garantir uma segurança eficaz?

Luís Fernando Ramos Santos

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Trânsito: uma cultura imprudente

Ouvimos falar muito sobre imprudências no trânsito, acidentes e mortes. O governo modificou a lei 11.705 do Código de Trânsito Brasileiro, a famosa lei seca, para diminuir os índices de acidentes no trânsito. Todas as tentativas para a diminuição de mortes causadas por imprudência e desrespeito são válidas. Aumentar a fiscalização, criar leis como a lei seca, fazer campanhas educativas na imprensa, tudo isso ajuda a diminuir os acidentes e a imprudência no trânsito, mas não resolve o problema.

De acordo com o Núcleo de Estatística da Polícia Rodoviária Federal, somente nas 104 rodovias federais brasileiras são registrados, em média, 13 acidentes por hora. O que dá mais de 100 mil acidentes por ano. São 10.300 mortes por ano e 86 mil feridos, só no Brasil. Isso sem contar o prejuízo econômico para o país.

Com todas essas medidas tomadas, se conseguirmos salvar uma vida sequer, já valeu a pena. Mas o problema vem da cultura, educação e conscientização dos motoristas do país.

O deputado federal Marcelo Almeida defende, com toda razão, que o problema das mortes no trânsito se resolverá a partir do momento em que o governo criar campanhas para mudar a cultura e o comportamento do brasileiro ao volante. Isso é um projeto que levará gerações para se resolver. Mas tem que resolver.

Assim como, antigamente, ninguém usava o cinto de segurança, hoje as pessoas usam sem perceberem, porque mudaram a cultura do uso do cinto de segurança.

Temos que começar de algum jeito. As pessoas estão comprando carros e, a cada dia que passa, as ruas estão mais cheias, o que aumenta o perigo de acidentes. Automóvel é para facilitar a locomoção do ser humano, não para recuperar o atraso, nem para ser usado como arma.

Luís Fernando Ramos Santos

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um ano após o sequestro de Eloá

Hoje faz um ano após o sequestro da adolescente Eloá. O fato, acompanhado ao vivo pela imprensa, parou o país todo. Nós, brasileiros, pudemos acompanhar, revoltados com o despreparo da polícia, que permitiu o retorno da outra adolescente, Nayara, ao cativeiro, onde o sequestrador estava fechado para qualquer negociação.

O sequestro terminou na morte da garota Eloá.

Um ano depois perguntamos se a polícia está preparada para esses casos.

Há pouco tempo, no Rio de Janeiro, um bandido, com uma refém, ameaçava-a e não queria negociar com a polícia. Graças a um atirador de elite, o bandido foi morto com um tiro na cabeça. Parabéns a essa ação da polícia. Isso deveria ter sido feito no ano passado, mesmo sendo um rapaz que nunca havia passado pela polícia.

Tomara que a polícia possa agir com mais frieza e raciocínio numa situação dessas. E a sociedade não deve recriminá-la por ter que matar um sequestrador desses. Temos que pensar que, entre um bandido e uma vítima, temos que eliminar o bandido.

Luís Fernando Ramos Santos

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Enchentes e alagamentos: Faça a sua parte!

Já está virando rotina. Todo ano vemos cenas de alagamentos, enchentes, carros sendo arrastados, casas desabando e, o pior, pessoas morrendo por conta das fortes chuvas. Essa semana vimos mais um caos em Belo Horizonte. Depoimento de pessoas em pânico, presas dentro de seus carros, até na garagem de seus prédios havia risco de se afogarem.

O que fazer para acabar com esse problema? De quem é a culpa pelas enchentes e alagamentos?

Todos têm sua parcela de culpa. A defesa civil tem que ser mais rigorosa e eficaz nas fiscalizações e no trabalho de prevenção de deslizamentos. Os governantes devem melhorar o sistema de escoamento da cidade e investir em educação. Sim, educação. A população precisa ter mais educação.

Por onde passo vejo pessoas jogando lixo nas ruas, acabam de tomar um suco e jogam a embalagem na rua, nos bueiros. Isso é a toda hora. Fico abismado com o comportamento de pessoas que não veem o menor problema em fazer da rua um lixão.

O comodismo das pessoas faz com que elas não esperem por um depósito de lixo para jogarem seus resíduos.

Para cobrar uma atitude das autoridades, primeiro é preciso fazer a sua parte.

Luís Fernando Ramos Santos

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MST - Máfia dos Sem Terra

O Brasil ficou chocado com as imagens, mostradas pela imprensa, do trator, guiado por membros do MST, destruindo plantações de laranja em uma fazenda no interior de São Paulo. Qualquer pessoa que fizer esse ato marginal, sem usar nome de algum movimento, é presa na hora. Mas, no Brasil, não funciona bem assim.

O MST nem se quer tem registro, exatamente para não sofrer punições judiciais. Isso facilita o vandalismo, a covardia e a marginalidade de seus integrantes, que, ao invés de lutarem por reformas agrárias em terras improdutivas, cometem crimes e se escondem atrás do nome do movimento. Nem terras produtivas eles respeitam mais.

Já passou da hora do Governo tomar medidas drásticas para acabar com a máfia do MST. Falta a esse movimento responsabilidade, ética, dignidade, compromisso, honestidade e coerência. A única coisa que não falta ao MST é terra.

Luís Fernando Ramos Santos

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dois “Brasis”

Tanto se fala nas olimpíadas de 2016. Mesmo com tanta euforia dos brasileiros com a decisão do COI – Comitê Olímpico Internacional – tem muita gente contra esses jogos olímpicos, num Brasil com tantos problemas sociais.

Há quem cobre melhoria no setor da saúde, segurança pública e educação, antes de pensar em investir bilhões em Olimpíadas. O Brasil precisa sim, de uma reforma radical nesses setores, mas é de fundamental importância que o país comece a agir, pelo menos no esporte, como um país de primeiro mundo.

Nos últimos anos, o Brasil cresceu muito em sua economia, e hoje até empresta dinheiro ao FMI. Nosso presidente é bastante prestigiado lá fora e, com isso, o país só melhora sua diplomacia.

Conseguimos a Copa do Mundo, as Olimpíadas. Conseguimos credibilidade dos países desenvolvidos. Agora é hora de olhar para o Brasil internamente. Temos dois “Brasis”. Um desenvolvido, visto por quem está de fora, e com todas as contas no azul. Outro, um país subdesenvolvido, visto de dentro. Um país que não tem o mínimo de recursos para a saúde, educação e segurança pública. Estou excluindo o transporte porque tenho esperanças de melhoria com a chegada desses eventos esportivos.

Para agradar gregos e troianos falta ainda a melhoria interna.

Luís Fernando Ramos Santos