sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Retirada de turistas ilhados perto de Machu Picchu fica mais rápida


CUZCO, Peru (AFP) - Os trabalhos de retirada dos mais de 1.000 turistas que permanecem nas proximidades de Machu Picchu desde domingo, devido às fortes chuvas que inundam o sudeste do Peru, se aceleraram nesta quinta-feira graças ao clima melhor, o que permitirá finalizar a operação antes de sábado.

Doze helicópteros, entre eles 6 americanos, se revezam para tentar retirar durante o dia 500 desses turistas de Aguas Calientes - aos pés da cidadela inca de Machu Picchu - até a vizinha Ollantaytambo, de onde se pode alcançar Cuzco, de automóvel.

Em Aguas Calientes estão mais de 2.000 turistas de diversas nacionalidades - dos quais mais de 1.000 já foram evacuados -, devido ao bloqueio da via férrea entre Machu Picchu e Cuzco causado pela enxurrada.

"As pessoas estão dormindo em praças, ginásios, escolas, vagão de trem, barracas improvisadas; todos estão muito angustiados", disse de Aguas Calientes a australiana Julie Nemcich, 29 anos, à televisão de seu país.

Representantes da União Europeia criaram uma célula de crise em Cuzco para fornecer ajuda humanitária - principalmente remédios e alimentos - aos europeus ilhados, informou em Paris a chancelaria francesa.

A melhora do clima permitiu a uma ponte aérea improvisada evacuar 595 turistas em 36 voos nesta quarta-feira, o que, segundo o chanceler peruano José García Belaunde, permitirá que as tarefas de retirada possam ser finalizadas antes de sábado.

A empresa ferroviária Peru Rail, de capital britânico, informou nesta quinta-feira que a via entre Cuzco e Machu Picchu (110 km) apresenta mais de cem trechos afetados. A companhia não precisou quando voltará a funcionar em toda a capacidade.

As chuvas são as mais intensas dos últimos 15 anos e causaram, também, graves inundações na região de Cuzco, trazendo prejuízoa a mais de 13.000 moradores e deixando, pelo menos, 7 mortos.

Bin Laden pede boicote ao dólar e acusa os riscos pelo aquecimento global


DUBAI (AFP) - O chefe da rede islamita Al-Qaeda, Osama bin Laden, pediu o boicote do dólar para acabar com a 'escravidão' imposta ao mundo pelo uso da moeda americana, em uma gravação difundida nesta sexta-feira pelo canal Al-Jazeera.

"Deveríamos deixar de usar o dólar e nos livrarmos dele. Sei que isso terá fortes repercussões, mas essa é a única maneira de libertar a humanidade da escravidão ante os Estados Unidos e suas empresas", afirmou Bin Laden nessa gravação que ainda não foi autenticada.

O chefe da rede terrorista acusou, além disso, as nações indistrializadas de serem as causadoras do aquecimento global.

"Todos os países industrializados e especialmente os maiores são responsáveis pela crise do aquecimento global", enfatizou.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Cabañas leva um tiro na cabeça

Segundo imprensa local, o estado do atacante é grave



O atacante do América do México, Salvador Cabañas, levou um tiro na cabeça, na madrugada de hoje. O atacante teria sido vitima de um assalto em um bar na Cidade do México. Segundo a imprensa local, seu estado é grave, mas a diretoria do clube informou que ole chegou ao hospital consciente.

Conhecido como um carrasco de times brasileiros na Copa Libertadores, Cabañas, de 29 anos, foi artilheiro da Libertadores em 2007 e 2008. Ele é o principal jogador da Seleção Paraguaia, que disputará a Copa do Mundo na África do Sul, este ano.

O alemão está de volta


Só vendo mesmo para crer. Na apresentação do novo carro da equipe Mercedes, da Fórmula 1, Michael Schumacher não escondeu a ansiedade para voltar às pistas. Segundo o heptacampeão, seu retorno à categoria por três anos fecha um ciclo que ele começou no automobilismo, correndo pela mesma equipe, e que sua volta é um recomeço. Ele se sente um iniciante.

Eu confesso que não vejo a hora de ver tantos talentos juntos novamente.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

De que adianta a lei se não há fiscalização?

O fato que chocou o Brasil inteiro essa semana foi a gravação feita de um indivíduo que atirou nove vezes, matando sua ex-esposa, a cabeleireira Maria Islaine de Moraes, de 31 anos de idade. Além de ver as cenas chocantes da covardia e sangue frio do borracheiro Fábio William, o que causou também uma grande revolta da população foi o fato da justiça ter falhado na segurança dessa cidadã.

A cabeleireira foi oito vezes à polícia prestar queixa do ex-marido, e três vezes foi pedir providências, porque ele estava descumprindo as ordens judiciais. Nada foi feito pela justiça.

O Brasil possui leis demais que não são cumpridas. O Poder Legislativo cria várias leis perfeitas na teoria, mas não há quem as fiscalize ou cumpra. Se há um problema afetando a comunidade, as autoridades criam uma lei, pensando que vão resolver esse problema. Mas, infelizmente, no Brasil, as leis não passam do papel. Não há justiça competente para o cumprimento dessas leis.

Além da lei “Maria da Penha”, vemos frequentemente pessoas que desrespeitam a “Lei Seca” e nenhuma punição é dada a essas pessoas.

Já passou da hora das autoridades reverem a maneira de fiscalização dessas leis. Enquanto isso não acontece, temos que conviver com criminosos soltos e cada vez mais perigosos.

Luís Fernando Ramos Santos

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mc Laren Assina Contrato com garoto de 14 anos de idade


Assim como fez com o campeão Lewis Hamilton, a McLaren assinou contrato com um garoto para prepará-lo para a Fórmula 1. O holandês Nyck de Vries, de 14 anos, disputa o mundial de Kart e será empresariado por Anthony Hamilton, pai de Lewis Hamilton. A equipe inglesa irá bancar a carreira do piloto mirim até a sua chegada à Fórmula 1.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Haiti 12 de janeiro de 2010

O terremoto que devastou o Haiti chocou todo o planeta. Essa semana estamos vendo países aliando-se com um só propósito: ajudar a recompor o Haiti.

Até agora a cruz vermelha do Haiti estima que o número de mortos está entre 45 e 50 mil pessoas. Um número assustador. Segundo a entidade, há pelo menos três milhões de feridos ou desabrigados.

Um país que estava na miséria. Uma população inteira que vivia em condições sub-humanas. Parece que nem a natureza quis ajudar esse país.

Essa fatalidade assustou e abalou a todos. Ao pensar nas pessoas que viviam esperançosas de um país que elas gostariam que melhorasse. Mas o país piorou.

Sem dúvidas, em toda a minha vida, esse fato será difícil de esquecer. Assim como eu nunca esquecerei o dia 11 de setembro de 2001, não vou esquecer o dia 12 de janeiro de 2010. O fim do mundo para pelo menos, 50 mil pessoas.

Luís Fernando Ramos Santos