sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Culpada e condenada?

Um fato que me chamou a atenção essa semana foi a mãe que esqueceu sua filha, de seis meses de idade, dentro do carro, por cinco horas.

A mãe dessa menina será indiciada por homicídio culposo (que não há intenção de matar).

Esse caso abre espaço para uma discussão bastante complexa. Até quando uma mãe que perde uma filha dessa maneira deve pagar por sua displicência? A culpa de perder uma filha, dessa maneira, já não seria uma grande pena, pelo resto da vida?

Numa rotina de vida que levamos hoje, com pressão por todos os lados, estresse, eu mesmo já esqueci coisas absurdas no meu dia a dia (ainda bem que não tenho filhos), que ao me lembrar, fico com um peso enorme na consciência. Imagine esquecer um filho.

Poderia escrever um livro, de tantas variações que essa discussão leva. Mas vou ficando por aqui mesmo.

Luís Fernando Ramos Santos

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