O assunto que vou falar é muito delicado. Por favor, não me entendam mal. Primeiro gostaria de colocar meu ponto de vista: Nada justifica a violência. Nada justifica um assassinato ou uma agressão.
Vou agora desenvolver meu raciocínio.
Nós, cidadãos, temos que cobrar das autoridades segurança e justiça. Mas não podemos querer que as autoridades deem cobertura a quem não se cuida primeiro. Vou explicar melhor. Depois daquele brutal e inexplicável assassinato da cabeleireira, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, a imprensa mostrou vários casos de mulheres que sofrem constantes ameaças de seus maridos (ou ex-maridos).
Agora vem a polêmica.
Alguém reparou na atitude da cabeleireira Maria Islaine de Moraes, antes do borracheiro Fábio William atirar nela? Ela, com a mão na cintura, parecia nem se importar com a presença dele. Não fez nada para defender-se dele.
A segurança pessoal começa por nós mesmos. Se eu estou sendo ameaçado de alguma coisa, tenho que cuidar da minha própria segurança. Saio de perto, não procuro confusão com a pessoa que ameaça e tento, pelo menos, chegar a um acordo em prol da minha própria vida. Depois eu procuro os meios legais para retomar meus direitos.
Repito que nada justifica o assassinato de Maria Islaine. Uma covardia insana e brutal. Mas ela deveria ficar longe do borracheiro, principalmente após tantas ameaças. Eu não posso pular de um prédio contando com a presença dos bombeiros chegarem na hora para colocar a cama elástica antes de eu chegar ao chão.
Luís Fernando Ramos Santos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário